quarta-feira, 7 de março de 2012

POESIA: HELENA KOLODY


Helena Kolody... A musa literária do estado do Paraná
versos pitorescos, das matas e cascatas de Rio Negro.
Descrevia a vida em forma de poemas, escritos em papel
amassado, com versos rimados, em tons cadenciados,
 evidenciando a inquietude da condição humana...

Helena Kolody... Sua poesia declina sensibilidade sonora,
como harpa eólica que os gregos penduravam nas árvores e que vibrava      com menor sopro de vento.

Helena Kolody... Sua poesia desnuda o imaginário popular, pois...
Vibra intensamente, não só com as próprias emoções, mas capta com o radar da imaginação, o sentir do outro, o viver do outro...                                   
Helena Kolody... A filha de imigrantes ucranianos que assimilou um dom de poeta, em que incorporara a memória viva do povo
                paranaense, com sua experiência de vida nos campos gerais.

Helena Kolody... Ao ser perguntada sobre a arte poética, sobressaia:
Junto com a alegria de criar, existe a agonia de perseguir o inatingível
As palavras da grande “dama da poesia paranaense” fluíam livremente

“...Quando menos espero, e nas ocasiões mais imprevistas,
começo a sonhar...”    
Com que sonhas Poetisa?
Com as Araucárias enfileiradas, com a gralha azul e o pinhão,
Ou talvez o caboclo do Contestado, sofrido...
Onde a voz é um fraco gemido de indignação.

Helena Kolody... A poesia se faz com requintes de nostalgia,
e a dama de Cruz Machado, sabia transformar as palavras
em doce magia...

Que importa a nuvem no horizonte,
chuva de amanhã?
Hoje o sol inunda o meu dia.

Autoria: Carlos Assis Gamarra

Nenhum comentário:

Postar um comentário