sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A GALINHA DA ANGOLA e o PRECONCEITO

A GALINHA DA ANGOLA
 
A GALINHA DA ANGOLA
Foi para Escola aprender
Foi para Escola entender
Foi para a Escola reviver,
E  rever novos conceitos.
 
A GALINHA DA ANGOLA
Foi toda feliz e emplumada
Cantarolando... Tudo perfeito!
Foi a Escola ainda madrugada
Foi a Escola com seus trejeitos.
 
 A GALINHA DA ANGOLA
Toda emplumada e colorida
Foi para Escola feliz da vida
Ela Percebeu que seu jeito,
Desagradou a ala conservadora.
 
A GALINHA DA ANGOLA
Observou que a cor da sua pena
Era diferente, não era daquele jeito
Seu cabelo rococó era trançado...
Suas posições eram forte e antenada
tinha personalidade que fazia efeito.
 
A GALINHA DA ANGOLA
Percebeu que tinha outras “aves
Que se reuniam só para ver defeitos
Falar mal e discriminar os “imperfeitos
Percebeu que a Escola tinha mudado
E agora tinha muito PRECONCEITO!
 
A GALINHA DA ANGOLA
Perante as outras aves, pediu a vez:
Declaro que hoje, diante da insensatez
Do orgulho próprio e outras desgraças,
Proclamamos a Liga Contra discriminação
Contra o Racismo a todo o tipo de Raças”
 A GALINHA DA ANGOLA
Teve sua fala, muito bem recebida por todos
Apoiaram suas idéias, prometeram engajar
Na Luta Contra o Racismo e o Preconceito.

Assim saiu toda feliz do Ato público, mas...
Uma voz sem esperar, disse: “Alto Caldo
Um tiro certeiro, um golpe sujo e rasteiro...

A idealista foi parar na mesa de jantar. 

 Autor: Carlos Assis Gamarra
Foz 07/Nov_2014