Quantas flores, no Jardim da desilusão
Morre-se
aos poucos de desvarios,
Quantas
sensações perdidas no tempo
Morre-se
vagando entre confessionários
destinadas
aos jovens iniciantes no Amor,
Quantas
vozes perdidas, gemidos fortes...
Quantos jovens na noite querendo transar
Quantos
jovens bêbados sem preservativos
Olha
a lua meia noite, é dia de luar dos lobos
Junta os cacos, rebele-se contra o sistema,
mas
não esqueça o lema... Ame Idiota, AME!
A
lua tomou conta da noite, veneno no corpo
Bruxos
sugam jovens ninfetas desavisadas
O
desejo perambula bêbado pelas esquinas
Diabo
canta nos barzinhos nas madrugadas
viciando-se
nos banquetes das desilusões,
tenra
idade... Jogada na boca dos cafetões
No
último gole, a poeira do alcatrão desgasta,
rompe
violentamente o hímem da inocência,
vozes
angelicais gritam, todos se calam e ri...
em
porões de cassinos e castelos dos barões,
Os
gângsteres zombam do ECA, dizem em si:
A lua passa... A lua repassa... A lua ingrata avança,
Eu,
Poeta... Bebo da indiferença, crendo na crença
que um dia a lua volte, sem orgias em suas andanças
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