segunda-feira, 13 de maio de 2013

EU, POETA...


Quantas flores, no Jardim da desilusão
Morre-se aos poucos de desvarios,
Quantas  sensações  perdidas no tempo
Morre-se vagando entre confessionários

 Quantas  flores roxas beijadas pela morte
destinadas aos jovens iniciantes no Amor,
Quantas vozes perdidas,  gemidos fortes...
 
Quantos jovens na noite querendo transar
Quantos jovens bêbados sem preservativos
Olha a lua meia noite, é dia de luar dos lobos
 
Junta os cacos, rebele-se contra o sistema,
mas não esqueça o lema... Ame Idiota, AME!

A lua tomou conta da noite, veneno no corpo

Bruxos sugam  jovens ninfetas desavisadas
O desejo perambula bêbado pelas esquinas
Diabo canta nos barzinhos nas madrugadas

 São crianças  querendo  diversão  na noite,
viciando-se nos banquetes das desilusões,
tenra idade... Jogada na boca dos cafetões

No último gole, a poeira do alcatrão desgasta,
rompe violentamente o hímem da inocência, 
vozes angelicais gritam, todos se calam e ri...
 
Uma voz abafada da ninfeta violentada clama,
em porões de cassinos e castelos dos barões,
Os gângsteres zombam do ECA, dizem em si:

 A Sociedade hipócrita, nada diz: Não reclama!

 

 
 
 
 
 
 
 

A lua passa... A lua repassa... A lua ingrata avança,
Eu, Poeta... Bebo da indiferença, crendo na crença 
que um dia a lua volte, sem orgias em suas andanças
 
 
  
 
 
 
 
 

 
 

 

 

 

 

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