Lembro da
Cuia
sovada pelo
tempo...
Fumaceando
entre os farrapos
gemendo nas
mãos do valente.
Quando o sol
guarani
esquenta a
relva do rio
Lembro da
Cuia
rústico
instrumento
que ameniza meu fel.
Deturpando reminiscências
Vagueando como tetéu.
Procuro andrajos farrapos
em corujas sinistras...
Nas guerrilhas lindeiras
em águas fronteiriças,
não há sentido na luta
não há pássaro ligeiro
nem dor que persista.
Quando o amargo doce que sorvo
Desce como hilário canto.
Debaixo de um pé de imbuia
choro amargando as vistas.
Sorrindo fácil, penso na Branbila*
Lembro da Cuia.
Poeta do Iguassu
28/06/20
*garota.
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