quarta-feira, 28 de março de 2012

TRAGÉDIA DO TITANIC



                                                                       PRELÚDIO

O  “RMS  TITANIC” foi um navio transatlântico 
da Classe Olympic operado pela White Star Line
Noite 14 de abril 1912, durante viagem inaugural,

OBRA POEMA 

O Navio era movido a vaidades sobre humana
O Navio dos “Sonhos”, com conflitos e dramas,
deslizava mui sutil, nas águas do mar do Norte.

  Vaidade que exigia uma demonstração pública,
Vaidade que consumia tripulantes, poder e fama
Riquezas e Glória... Todos a caminhos da Morte!
O “Palácio Flutuante” singra os bravos mares 
A noite é fria... A bebida esquenta na solidão,
Esquecem suas mazelas e riem da desilusão

Ricos na primeira classe ignoram “São Lucas”
Desdenham do livro sacro e de sua petição:
 Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma;
 e o que tens preparado, para quem será? 
(Lucas 12: 20)
Engenheiros e Arquitetos bradam em alta voz e diz:
Nem Deus afunda o Titanic, Glória da Engenharia
E assim desliza o deslumbrante navio, como se prediz:

“Viagem inaugural, viagem sensacional, viagem fantasia”
Envolto em uma servidão desoladora, assim destino quis
Que o colossal transatlântico, se encontrasse em avaria...

 Assustados com o terrível impacto, o que teria acontecido
Passageiros em pânico corriam aflitos de seus camarotes
 para o salão principal, por entre o ressoar de aço retorcido
Dor, choro, desespero, crianças, jovens, adultos, velhotes.
Perambulava a esmo, no gigante a deriva, todos perdidos
Socos e  pontapés, correrias e brigas... Todos por um bote.

O barulho de blocos de gelo despencando  caindo sobre o "deck"
destroçado do navio causava  terror na multidão desgovernada,
saiam dos salões a testemunhar cenas  impressionantes: ICEBERG.
Na visão aterradora e fantasmagórica,  via-se os trinta metros de proa,
eram uma massa sem forma de ferro e aço partido, retorcido, quebrado".

Por trás desta desgraça imensa, está o poderoso navio TITANIC
Há um desejo de colocar o nome da empresa, da família, nação
No topo mais alto, e que vejam, admirem e aplaudam o TITANIC
           
Orquestra tocava músicas alegres quando navio começou afundar
e, mesmo nos barcos salva-vidas cheios de mulheres e crianças que
desciam ao mar, havia muito pouco medo... Que poderia imaginar...
Perder o TITANIC era algo impensável, “Nem Deus poderia afundar
 Admirados os engenheiros, ricos, poderosos e magnatas
descrevendo horror em cima de horror, afunda o TITANIC!
"Ninguém achou que iria acontecer e quando aconteceu,
poucos se deram conta do real perigo”. Adeus MAGESTIC!

Depois de um estrondo ensurdecedor e  uma rajada de vento forte
Sobreviventes nos salva-vidas olhavam o terror, o Titanic afundava
E se inclinava cada vez mais até que finalmente ficou na vertical.
Finalmente, desapareceu nas trevas. Emergindo das profundezas a Morte,
 com um gole silencioso, o mar sorvera o navio mais luxuoso, mais moderno

Epilogo

A Orquestra tocava músicas profana, agora entoa o hino “Mais perto quero estar
            O navio Titanic desaparece, levando com ele 1.500 vidas para o céu ou inferno
Foi então que surgiu o grito desesperado de homens e mulheres perdidos, 
vagando pelo oceano, em seus coletes salva-vidas. Seus gritos horripilantes
continuaram durante uns 40 minutos, até que o gelado Atlântico silenciou.
 Tais gritos terríveis iam perseguir os sobreviventes em seus pesadelos
 enquanto vivessem, iriam ser atormentados por um navio fantasma.
Uma lenda, uma estória, uma fábula, ficção... Aconteceu há 100 anos!

 Fascinante jogo? Bem, talvez para aqueles que não estiveram lá.
Porém, o naufrágio do Titanic não foi brincadeira
Vive na memória de muitos, o desespero que jamais se apagará...

Autoria: CARLOS ASSIS GAMARRA

sábado, 24 de março de 2012

Brota a água da terra, limpa cristalina
Nasce no topo da serra, pura e alcalina
Desce sua infinita ladeira,
Vai crescendo
Arrastando
Quebrando.

Não teme os obstáculos e vai
Passa sobre tudo e cresce
Fica grande, não tem medo
Esquece o topo da serra
Aquela que tinha gosto de 

Terra límpida... Regada... 
Terra pura,
Terra talhada,
em meio ao arvoredo.
Água reluzente, anunciando 
a vida chegar, percorre os
caminhos distantes...
Molhando de esperança a semente
que no ventre da terra esta a germinar.

Água doce, que mata a sede de tanta gente,
Hoje é o teu dia... Mas lá no inconsciente
todos os dias estamos a comemorar.

O livro sagrado recomenda:
Bebe água da tua fonte, e das correntes do teu poço”. (Provérbio 5: 15)  
Por isso meu amigo entenda:
Tu, ó Deus, mandaste a chuva em abundância, confortaste a tua herança, quando estava cansada”. (Salmos 68:09)

Autoria & Adaptações: Carlos Assis Gamarra
(Primeira/Segunda estrofe: Adilsom Silva

sábado, 17 de março de 2012

Cães famintos por SEXO e ORGIAS


Menina... Teus seios ainda não têm mamilos
Tua boca pequena, teus lábios não sabe soletrar,
O oceano que você conhece é uma lua obscura,
Palmilha pelas calçadas, a ganhar o sustento dos filhos,
Chorando de dor e desespero, Oferece teu sexo
Aos velhos marujos, que concordam em pagar...
 Pouco a pouco, teu corpo padece menina nova
Quinze anos... Já está “velha”, és carne trêmula
Nas ruas das grandes cidades e nas periferias,
Uma luta constante, a bandeira do tráfico flâmula
A noite o gemido das adolescentes em orgias...
Autoridades e senhores do tráfico, comungam...
Do mesmo ventre podre da hedionda corrupção.

Sai sangue, a dor é intensa e o gemido é prolongado
Negros, mulatos, aloirados, aloprados, doidos zumbis
Lambem os beiços... Banqueteando-se do vil pecado.
Chupando o sangue inocente de uma criança  branca
Olhando a parede, o crucifixo imóvel, cobre queimado
Naquela imagem, não é o meu Cristo. Olha extasiado! 
O globo ocular saiu de rotação, e o esforço foi fenomenal,
lutando contra a imposição
da natureza hostil e desumana carrega nas páginas da alma, 
A lição da dor de ser violada...
Onde estaria seus pais padres e pastores perdendo tempo
com discursos vazios, nos seus templos vazios. 
É a realidade insana Cães famintos por Sexo e Orgias 
escaparam dos muros de Sodoma e Gomorra, 
e a noite saem vaguear pelas cidades.
No topo dos desejos impuros da carnificina está a Pedofilia.  



quarta-feira, 14 de março de 2012


POESIA JÁ

De  repente
O Poeta precisa descobrir
Seu lado de ator ...
Ir às ruas
As praças
As  igrejas
Aos  bares
Aos teatros
&
Aos Palcos da Vida ...
E
Tornar-se cantor
Do hoje
Do Ontem
Do Amanhã
E
Dizer-se
Em altos brados:
“ Que Brote enfim
o rouxinol que existe em mim ”
( Extraído & Adaptado )

OFICINA DE POESIA
I
Todo dia me coloco entre,
A  Pedra e o Ferro.
No meu silêncio, vou esculpindo
Com muito esmero ,
A Poesia que não Lapidei.
Esboços , esses não os quero !
Preciso terminar a Obra !!!
Papéis , lápis, giram em meu universo
Desferindo palavras ,  sangro a  pedra ,
Moldando a Palavra em forma de versos.
( Foz 08/03/ 2002)
LOUCO: “ É aquele que perdeu Tudo , exceto a Razão .”
( Autoria:  Carlos Gamarra )


quarta-feira, 7 de março de 2012

POESIA: HELENA KOLODY


Helena Kolody... A musa literária do estado do Paraná
versos pitorescos, das matas e cascatas de Rio Negro.
Descrevia a vida em forma de poemas, escritos em papel
amassado, com versos rimados, em tons cadenciados,
 evidenciando a inquietude da condição humana...

Helena Kolody... Sua poesia declina sensibilidade sonora,
como harpa eólica que os gregos penduravam nas árvores e que vibrava      com menor sopro de vento.

Helena Kolody... Sua poesia desnuda o imaginário popular, pois...
Vibra intensamente, não só com as próprias emoções, mas capta com o radar da imaginação, o sentir do outro, o viver do outro...                                   
Helena Kolody... A filha de imigrantes ucranianos que assimilou um dom de poeta, em que incorporara a memória viva do povo
                paranaense, com sua experiência de vida nos campos gerais.

Helena Kolody... Ao ser perguntada sobre a arte poética, sobressaia:
Junto com a alegria de criar, existe a agonia de perseguir o inatingível
As palavras da grande “dama da poesia paranaense” fluíam livremente

“...Quando menos espero, e nas ocasiões mais imprevistas,
começo a sonhar...”    
Com que sonhas Poetisa?
Com as Araucárias enfileiradas, com a gralha azul e o pinhão,
Ou talvez o caboclo do Contestado, sofrido...
Onde a voz é um fraco gemido de indignação.

Helena Kolody... A poesia se faz com requintes de nostalgia,
e a dama de Cruz Machado, sabia transformar as palavras
em doce magia...

Que importa a nuvem no horizonte,
chuva de amanhã?
Hoje o sol inunda o meu dia.

Autoria: Carlos Assis Gamarra