Helena Kolody... A musa literária do estado do Paraná
versos
pitorescos, das matas e cascatas de Rio Negro.
Descrevia
a vida em forma de poemas, escritos em papel
amassado,
com versos rimados, em tons cadenciados,
evidenciando
a inquietude da condição humana...
Helena Kolody... Sua poesia declina sensibilidade sonora,
como
harpa eólica que os gregos penduravam nas árvores e
que vibrava com menor sopro de vento.
Helena Kolody... Sua poesia desnuda o imaginário popular, pois...
Vibra
intensamente, não só com as próprias emoções, mas capta com
o radar da imaginação, o sentir do outro, o viver do outro...
Helena Kolody... A filha de imigrantes ucranianos que assimilou um
dom de poeta, em que incorporara a memória viva do povo
paranaense,
com sua experiência de vida nos campos gerais.
Helena Kolody... Ao ser perguntada sobre a arte poética, sobressaia:
“Junto com a alegria de criar, existe a
agonia de perseguir o inatingível”
As
palavras da grande “dama da poesia
paranaense” fluíam livremente
“...Quando menos espero, e nas ocasiões mais
imprevistas,
Com que sonhas Poetisa?
começo a sonhar...”
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Com
as Araucárias enfileiradas, com a gralha azul e o pinhão,
Ou
talvez o caboclo do Contestado,
sofrido...
Onde
a voz é um fraco gemido de indignação.
Helena Kolody... A poesia se faz com requintes de nostalgia,
e
a dama de Cruz Machado, sabia transformar as palavras
em
doce magia...
Que importa a nuvem no horizonte,
chuva de amanhã?
Hoje o sol inunda o meu dia.
chuva de amanhã?
Hoje o sol inunda o meu dia.
Autoria: Carlos Assis Gamarra
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